Compositor: Jean-Claude Dequeant / Laurent Boutonnat
Cinzas da lua, uma pequena bolha de espuma,
Pelo vento, eu estou queimando e me transformo em fumaça.
Entre minhas dunas estão minhas desgraças.
Estando nua eu aprendo a virtude.
Refrão
Eu, eu, sou uma devassa.
Eu sou uma prostituta.
Eu, eu, sou tão frágil.
Deixe-me segurar sua mão.
Dividindo a lua, beijando a espinha da caneta,
Embalados por um pouco de vento, eu ando.
A vida é triste como um copo de grenadine.
Amar é chorar quando nos curvamos
Refrão
Quando em seu corpo, eu caio no sono,
Eu evaporo, você dorme e eu espero o amanhecer.
Quando me levanto, você se retira, um gosto amargo
Lembre-se que eu estou no céu.
Cinzas da Lua, uma pequena bolha de espuma,
Perdido no vento, eu queimo e fico fria.
Meu corpo é a pele, assustado, molhado, eu não tenho alma.
Pai, eles quebraram meu coração.
Refrão