Compositor: Laurent Boutonnat / Mylène Farmer
Ter posto su'alma em tuas mãos
Tu a ofendeste como uma mágoa
E ao ter condenado vossas diferenças
Não caminharemos juntos outra vez
Sua vida não bate mais que uma asa
Dançam as chamas, levantam-se os braços
Lá, onde ele vai, faz um frio mortal
Se o homem não mudar os céus, no entanto, eu sonhei
Sonhei que poderíamos nos amar
Ao sopro do vento
Ascendia a alma, a humanidade
Seu manto de sangue
Cuspirei sobre vossos túmulos
Esta não é a verdade, nem a beleza
Sonhei que poderíamos nos amar
Para que derrubar os muros
Para ali erguer as sepulturas
Forçado a ignorar a tolerância
Não caminharemos juntos outra vez
Os anjos estão cansados de nos velar
Nos deixam como um mundo frustrado
Suspenso pela eternidade
O mundo como um pêndulo
Que se detém
Sonhei que poderíamos nos amar
Ao sopro do vento
Ascendia a alma, a humanidade
Seu manto de sangue
Cuspirei sobre vossos túmulos
Esta não é a verdade, nem a beleza
Sonhei que poderíamos nos amar
Sonhei que poderíamos nos amar
Eu tinha sonhado com a palavra amor